quinta-feira, 31 de julho de 2008

Teia da amizade

A vida nos prega tantas peças e, da mesma forma, ou até em dobro, nos dá inúmeros presentes. São conflitos, angústias, alegrias, divertimentos, amizades inesquecíveis.
Quando pensamos que ela, a vida, parou com suas surpresas, surgem novas emoções, novos olhares que nos envolvem numa teia de sentimentos compartilhados ao lado daqueles que nos cativam e nos mostram o quanto é maravilhoso sermos amantes do bem, do amável, do companheirismo. Neste momento, não importa o tempo e, sim, o sorriso, a cumplicidade divididos e somados, ampliando o círculo amigo, confidencial que se faz a nossa volta, fortalecendo a nossa condição de seres sociáveis.
Não somos ilhas, somos continentes ligados por estradas da compreensão, do afeto, do carinho, do amor, do zelo... e já não sabemos viver sem elas, sem as ligações que nos proporcionam tanto bem-estar e realizações.
Mas, infelizmente, surgem momentos nos quais essas estradas recebem um black-out , isso, quando a despedida se infiltra na nossa teia rompendo as ligações que com tanto carinho foram costuradas, moldadas, alicerçadas. Contudo, o afeto, um dia semeado, permanece, ainda que despedidas ocorram para que novas estradas, novas pontes sejam construídas nessa trajetória que conhecemos como: vida.
Seria egoísmo querermos manter sempre ao nosso lado aqueles, cuja amizade nos é valiosa, pois é preciso que esse valor seja expandido, que outros também tenham o privilégio de se deliciar com essa dádiva tão importante e essencial para o crescimento e formação do caráter humano.

By Verena Venâncio – 20/12/2007

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